O ideal de Ângela Mérici (1474-1540), a sua proposta de vida, traduzida ao longo dos séculos em critérios e princípios educativos, fascinaramPe. Zefirino: por ela é atraído com singular estima, veneração e afeto (Das “Memórias”). Admirado pelo zelo, forte e humilde, que torna Sta. Ângela próxima no espírito, propõe às Filhas a sua visão de vida e missão, e traça para elas os primeiros conselhos, as primeiras regras, para fazer reviver nelas a maternidade da Santa: “Não sabem que as filhas da grande Mãe Sta. Ângela, devem vivamente imitá-la para tornar-se puras mães espirituais, repletas de um amor espiritual que Sta. Ângela chama muito mais potente do que o corporal?” (Z.A. p. 297)
Mães espirituais
As Ursulinas, nascidas do coração de um pároco e da generosidade de algumas jovens, sob os passos de Ângela, procuram viver hoje o carisma numa relação profunda com Deus e os irmãos, “consagradas” ao bem, sobretudo da juventude. Não desencarnadas, mas capazes de viver a maternidade segundo o Espírito, de maneira profunda, pessoal, respeitosa dos “tempo de crescimento”.
A herança
E o amanhã? Ainda manifesta o seu coração de pai. Ele pensa no futuro das suas filhas; o seu testemunho confirma a santidade da sua vida, demonstra a ardente caridade, o zelo iluminado e sem confins.
Às suas Ursulinas recomenda: “Sejam santas para santificar, tenham em Deus o tudo da vossa vida, vivam unidas na caridade mútua, porque dela brota o zelo para o bem do próximo” (Z.A. p. 261, 144). O minúsculo grão de mostarda, a vinha que o Senhor com a sua mão direita plantou, não morrerá, mas se estenderá e se expandirá segundo coração de Deus: “Sejam sempre plenas de infinita confiança nas ajudas daquele Deus que pelas suas obras se serve de instrumentos frágeis e desprezíveis, para que melhor resplandeça a glória da sua potencia” (Z.A. p.12).
Todo o bem possível
A Ursulina herdeira do espírito do Fundador faz sua a urgência da evangelização, desejosa de alcançar a todos, sobretudo os jovens que vivem nas periferias: das relações humanas, das possibilidades culturais, de trabalho..., enfim, do grande bem da fé! O Fundador nos deixa no seu Testamento três critérios:
- Ser atentas à realidade e abertas e disponíveis às mudanças.
- Ter confiança em Deus que tudo pode: Oração, oração!
- Fazer todo o bem possível! (Z.A. p. 546)